Rio dos Estudantes
Nesta galeria jovens estudantes contam suas histórias, suas memórias, suas vivências, seus dramas, suas alegrias. Contam-nos por onde circulam, onde moram, onde estudam, por onde começam a construir suas histórias. Que eventos marcaram suas vidas? Que memórias escutam de seus pais e avós que se conectam com as suas próprias histórias? Como suas histórias individuais dialogam com a grande História? Reconhecendo-se enquanto sujeitos históricos, revelam um outro Rio. Descubra que cidade é essa nas salas “Oficinas Rio dos Estudantes” e “Cartas do Rio”.
Em 2023 a Professora Veronica Marcilio de Língua portuguesa criou o Projeto ” POESIA VIVA ” com o objetivo de explanar o conteúdo de POESIA na Escola Municipal Nações Unidas. Os alunos viajaram pelas canções da Banda Titãs. O Projeto deu tão certo, que no ano de 2024 ano a viagem literária foi nas canções da Cantora e Compositora Zélia Duncan, recebendo o nome de TODOS OS VERBOS DO MUNDO, título de uma das suas canções. Também foram convidados para a equipe de Curadoria os Professores Raul Borges, de História e Monique Pimenta, de Artes.
Foi durante a pandemia que surgiu o projeto “Cartas do Rio”, inspirado em uma iniciativa muito especial da Profa. Aldilene Cesar que, por sua vez, havia sido inspirada por uma ideia que lhe foi dada pela Profa. Giovana Xavier (UFRJ) sobre o desalento dos estudantes nesse contexto. Assim, ela convidou seus alunos do Ensino Médio Técnico do CEFET-RJ a escrever cartas contando sobre as experiências que estavam vivenciando neste delicado momento.
E os alunos se lançaram de corpo e alma nessa aventura. Registraram seus sentimentos e emoções, endereçando cartas a um “eu” futuro, a uma velha conhecida chamada “depressão”, a uma avó recém falecida ou a personagens históricos como João Cândido, com mensagens às vezes muito tristes e outras, de muita esperança.
São 13 cartas que delineiam um retrato emocionante do que a juventude vem passando nesses dois difíceis anos e, também, diálogos com alguns personagens históricos do Rio. A ideia é divulgar estes registros vivos e pulsantes de uma história ainda em construção, memórias de uma época muito singular e única que resultará num futuro que nunca foi tão incerto.
