Religião na Penha

Autoras: Larissa Vitória, Luiza Eduarda, Thailane de Matos e Mariana Alves – Turma: 3009

O Ilê Asè Omo Odo Afefé Foi fundando há 10 anos em Campo Grande, zona oeste do Rio, mas em dezembro de 2020, uma mudança de endereço levou o terreiro para a rua Panamá, nº 100, no bairro da Penha.

O Babalorisà Azury Ty Logun Edé (Azury Peixoto ), Filho do Babalorisà Marcos Vinicius Ty Omolu (Marcos Vinicius ), representavam também o famoso Axé Olaria, um terreiro de candomblé que se localiza no bairro próximo à Penha.

O Babalorisà Azury Ty Logun Edé. Foto: Instagram do Ilê Asé Omo Odo Afefé

O Ilê é sempre bem frequentado em dias de festa, por pessoas do bairro ou de vários outros lugares do Rio de Janeiro, inclusive por filhos e amigos de fora do Estado. Mas infelizmente, assim como muitas outras casas de religiões de Matriz Africana, o Ilé Omo Odo Afefé sofre muito preconceito e ataques
racistas.

Foto: Instagram do Ilê Asé Omo Odo Afefé

Os ataques partem de vizinhos, de policiais e também da internet. Em um desses ataques, uma senhora jogou um balde de água em todos os filhos, durante uma função religiosa. Um outro ataque quase colocou a vida de todos os filhos e amigos presentes em risco. Um rapaz entrou armado durante uma festa, estava alcoolizado e nitidamente incomodado, por conta do seu próprio preconceito.

Mesmo assim, seguimos juntos e fortes, na luta contra o racismo religioso, e a cada dia mais, conquistando nosso espaço. O Ilé Asé Omo Odo Afefé representa amor, felicidade e muito axé.







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