Jorge Ben Jor

“O homem da gravata florida”, esse é Jorge. Também é o menino que voa, viaja entre alquimistas, filósofos, sambistas, inventa palavras, joga com a camisa 10 e canta sobre o Brasil, a vida e o amor por suas musas e sua ancestralidade.

O homem da gravata florida – Jorge Ben Jor. Imagem retirada do site da revista TRIP

Criado na Tijuca, Jorge Duílio Lima de Meneses, o Jorge Ben Jor, nasceu na década de 1940 (diferentes fontes citam diferentes datas, mas ele afirma que foi em 1945) e cresceu entre estivadores, poetas, músicos, religiosos e apaixonados por futebol.

Seu pai, estivador e compositor, era sua referência sobre poesias e o mundo do samba. A mãe, filha de etíopes que “por um descuido geográfico” nasceu no Brasil, foi o elo de Jorge com as culturas africanas, principalmente, a etíope.

Durante a infância, Jorge Ben Jor foi seminarista e chegou a cantar no coral gregoriano. Foi nessa época, que conheceu a vida de São Tomás de Aquino, aprendeu latim e começou a se interessar por alquimia, tema muito abordado em suas canções. Como muitos meninos do subúrbio, Jorge sonhava em ser jogador de futebol. Ele chegou a jogar na equipe infantojuvenil do Flamengo, mas a falta de remuneração impedia a dedicação exclusiva ao esporte. Nesse período, Jorge Ben Jor também trabalhou como despachante, mas nunca abandonou os estudos sobre alquimia. Seminarista, jogador de futebol, despachante e músico.

A música, sempre presente em sua vida, tornou-se profissão na juventude. Morando em Copacabana e frequentador assíduo do Beco das Garrafas desde os 16 anos, foi lá que Jorge Ben se tornou um grande fenômeno, ao lançar, em 1963, o álbum Samba Esquema Novo. O álbum apresentava uma de suas principais características: o som marcado do violão com influência de diversos ritmos, como o samba, o rock e o jazz, numa mistura totalmente original. Em 1976, em meio à ditadura civil militar, Jorge Ben Jor lançou o álbum África Brasil, ressaltando as contribuições africana e afrodescendente para a história do país, trabalho que o consolidaria como um dos maiores expoentes da cultura negra brasileira. Músicas como País Tropical, Taj Mahal e Umbabarauma são algumas entre os muitos sucessos que espalham a genialidade de Jorge Ben Jor pelo mundo.

Capas de álbuns de Jorge Ben Jor. Fonte: site Revista TRIP

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