Outeiro da Glória
Esta igreja tem muita história…É nela que se cruzam a História do Brasil, do Rio e a histórias de tantos casais que ali se casaram e tiveram seus filhos batizados. Vamos começar pela “grande” narrativa histórica… mas queremos saber da sua história também: você se casou, conhece alguém que se casou ou foi batizado na Igreja do Outeiro da Glória? Marca ela aqui!!! Boas lembranças virão!
Foi no morro onde a Igreja está localizada que se deu a vitória dos portugueses contra os franceses na Batalha de Uruçu-Mirim durante a qual o fundador da nossa cidade, Estácio de Sá, foi mortalmente ferido por uma flecha envenenada, atirada pelos tamoios, aliados dos franceses.
O local era conhecido como Morro do Leripe, ficava na Chácara do Oriente que pertencia a Cláudio Amaral e foi doado à Nossa Senhora, em 1699. O objetivo da doação era construir uma capela permanente no lugar daquela de madeira e barro que ali existia e para que nela fossem sepultados o doador e seus descendentes.
A construção da Igreja foi concluída em 1739 mas ela ganhou prestígio com a chegada da Corte Portuguesa, em 1808. A família Real tinha especial predileção por ela:
na igreja, foi batizada, em 1819, a primeira filha de dom Pedro I e dona Leopoldina, a princesa Maria da Glória, futura rainha dona Maria II de Portugal. A partir daí, todos os membros da Família Imperial foram batizados na Igreja da Glória, incluindo dom Pedro II e a princesa Isabel. Em 1839, dom Pedro II outorgou o título de “imperial” à irmandade, a qual se tornou conhecida, a partir de então, como “Imperial Irmandade da Nossa Senhora da Glória do Outeiro”. Durante o governo de Getúlio Vargas foi declarada “Monumento Nacional” e tombada pelo IPHAN em 1938.
Fontes: Outeiro da Glória: marco na História da Cidade do Rio de Janeiro, Org. Roberto Padilla, artepadilla, 2015.
A Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro por Cássio Loredano. Disponível em: http://brasilianafotografica.bn.br/?p=12654
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