Igreja de Nossa Sra. do Rosário e S. Benedito

A Igreja que durante 70 anos foi a catedral do Rio, a N. Sra. do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos, foi interditada em 2019 por má conservação e risco de incêndio. Em janeiro deste ano, graças a doações de fiéis, começaram as obras de recuperação para sua reabertura ao público.

A história da Igreja começa em 1667 quando as confrarias de N. S. do Rosário e de S. Benedito, instituições destinadas à prática do catolicismo para a população negra, se uniram para formar a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos.

Imagem retirada de http://www.ipatrimonio.org/

Até 1684, a Irmandade ocupava as dependências da Igreja de S. Sebastião, catedral da cidade no morro do Castelo mas, após atritos com o cônego, os irmãos decidiram retirar de lá suas imagens e construir sua própria igreja. Mas isso só foi possível nos primeiros anos do Séc. XVIII, quando a devota Francisca Pontes doou para a Irmandade um terreno localizado na rua da Vala (atual Uruguaiana). A Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos foi finalmente inaugurada em 1737 e, no mesmo ano, foi elevada à catedral, reunindo no mesmo templo membros da antiga Sé (a Igreja da Santa Cruz dos Militares) e da Irmandade.

Imagem retirada de Acervo IMS

Como catedral, foi a primeira a receber a família real portuguesa quando da sua chegada ao Rio, mas logo em seguida, Dom João VI determinou a mudança da Sé para a Igreja de N. S. do Carmo, na atual Praça XV.

Mesmo depois de perder o status de catedral, foi palco de importantes eventos: sessões da Câmara do Senado às vésperas da Independência; guarda dos restos mortais do Mestre Valentim e reuniões de representação popular do “Dia do Fico”.

A Irmandade tinha como objetivo agir em socorro dos escravizados: ajudava na compra de alforrias, mantinha atividades educacionais e, a partir da segunda metade do século XIX, atuou junto ao Movimento Abolicionista.

Em 1967 um incêndio destruiu grande parte da Igreja. Na reabertura em 1969, após as obras de recuperação, a instituição inaugurou o Museu do Negro – no anexo da Igreja – destinado a preservar a história e cultura afro-brasileira.

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