Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro

No Centro do Rio de Janeiro, próxima aos Arcos da Lapa, está situada a Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro. Com seu estilo moderno, a catedral foi inaugurada em 1979 pelo então Cardeal D. Eugenio de Araújo Sales. Sua aparência e história não são nada convencionais e fazem dela um dos pontos mais curiosos da cidade do Rio de Janeiro.

Imagem retirada de https://www.flickr.com/photos/rioantigamente/

Criada em 1676, a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro nunca teve uma sede própria e sempre utilizou igrejas “emprestadas”. Nos seus primeiros 58 anos, instalou-se em uma pequena igreja no Morro do Castelo e mudou-se, em 1734, para a igreja de Santa Cruz dos Militares. Após 3 anos, foi novamente transferida para a igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos, onde ficou até a chegada da Família Real em 1808. A partir de então, D. João VI, mandou desalojar os carmelitas de seu convento para elevar a capela (Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé) à condição de Capela Real.

Imagem retirada de https://www.dcl.org.br/noticias/brasil/137-cruz-restaurada-na-quaresma-para-a-alegria-da-pascoa

Entretanto, sempre foi a intenção da Arquidiocese conseguir um local exclusivo para abrigar sua catedral e, em 1964, o Estado da Guanabara lhe concedeu enfim um terreno para construí-la.

A nova Catedral rompeu com a tipologia das igrejas coloniais e trouxe a influência das pirâmides maias em um edifício moderno.
Projetada pelo arquiteto modernista Edgar Fonseca, seu estilo seguiu os ideais defendidos pelo Concilio do Vaticano II: resgate da “nobre simplicidade” da liturgia dos primeiros tempos do cristianismo e “prioridade a plena participação de todo o povo”. E assim foi feito.

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Com seus 75 metros de altura e 106 metros de diâmetro, ela tem capacidade de abrigar até 20.000 pessoas em pé. Entrando na igreja, logo se percebe ao topo uma enorme cruz grega, no centro de um círculo de 30 metros de circunferência, feita de material transparente, iluminada pela luz natural, representando a presença de Cristo entre os homens e busca simbolizar a distância e a proximidade das pessoas a Deus. O cone é cortado por 4 vitrais em diferentes cores posicionados conforme os pontos cardeais, representando as 4 notas características da Igreja Católica: una (verde), Santa (vermelho), Católica (azul) e Apostólica (amarelo).

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