Entre quatro colinas

Fundada à beira do mar em 1565, por Estácio de Sá, a cidade subiu o morro em 1567, sob o comando de Mem de Sá. Depois, do alto do Morro do Descanso (atual Morro do Castelo) decidiu se expandir e caminhar em direção ao futuro: ocupou a várzea e se espalhou entre entre quatro colinas: Morro do Castelo, Morro de Santo Antônio, Morro de São Bento e Morro da Conceição. 

Planta da cidade, Luís dos Santos Vilhena, 1775. As quatro colinas delimitam o núcleo urbano. (Divisão de Cartografia/Fundação BIblioteca Nacional)

Nesse movimento, a experiência construtiva foi ganhando novos contornos. No Morro do Castelo, o espaço era restrito e a ordem era ditada pela natureza que, na várzea, era mais regular. No século XVI, o Rio de Janeiro ainda não tinha um sentido urbano definido, mas a Ladeira da Misericórdia – que saía do Morro do Castelo – encontrava a rua Direita e ambas construíram, junto com o Largo do Carmo, o território inaugural da ocupação da várzea, onde surgiram as primeiras construções de taipa. 

Panorama de François Froger, 1698. (Divisão de Obras Raras/Fundação Biblioteca Nacional)

O porto do Largo do Carmo (atual Praça XV) abriu caminho para novos encontros e pessoas que, cada vez mais, se aventuravam pela Baía da Guanabara, alargando o horizonte da cidade. A descoberta de novos lugares e riquezas aguçou a percepção de que nessa cidade estava tudo o que era necessário para recriar Portugal nos trópicos.

À esquerda, o morro do Castelo com a igreja de São Sebastião (F) e o colégio dos jesuítas (D); à direita, o morro de São Bento e seu monastério e igreja (B). (detalhe da imagem anterior)

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