Revista Fon-Fon!
A onomatopeia a reproduzir o som de buzina de carros remete, de cara, à ideia de modernidade que o lançamento da revista quis trazer ao público, naquele ano de 1907. Uma modernidade de sotaque francês, como de praxe no Rio de Janeiro da Belle Époque. Em circulação até 1958, a Fon-Fon! registrou as mudanças radicais da cidade, como as obras de Pereira Passos ou o desmonte do morro do Castelo. Mas também se incumbiu de refletir novos comportamentos e hábitos cariocas. Trazia notícias do estrangeiro, fofocas do jet set, críticas de arte e sátira política.