O Pasquim

Edição do Pasquim de 12/11/1973

O Pasquim é o primeiro nome que costumeiramente vem à tona, quando se fala em imprensa alternativa no Brasil. Seu nascimento foi uma espécie de drible à censura, empreendido por um grupo de intelectuais que incluía Jaguar, Tarso de Castro, Sérgio Cabral, Henfil, Claudius, Ziraldo, Carlos Magaldi e Murilo Reis, aos quais se somaram articulistas como Paulo Francis, Ivan Lessa e Sérgio Augusto. Uma resposta inteligente à atmosfera asfixiante que tomou o país após o AI-5, de 1968. Não à toa, O Pasquim começou a circular em junho de 1969, no auge da Ditadura.

Debochado e bem-humorado, crítico e corrosivo, o tabloide semanal nasceu sob a égide da contracultura, mas precisou de um jogo de cintura tipicamente brasileiro para manter sua circulação durante os Anos de Chumbo. Num de seus mais célebres episódios, toda a redação foi presa pelos militares, como consequência a uma sátira de Jaguar com o quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo.

Seus colaboradores se organizaram e conseguiram publicar a revista assim mesmo, justificando debochadamente a ausência da equipe principal: um “surto de gripe” havia assolado a redação. O Pasquim encerrou suas atividades em 1991. Em 2001, retornou às bancas como uma revista, OPasquim21, que contou com a participação de alguns antigos colaboradores, circulando até 2004.

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