Um passeio, várias histórias
Autores: Davi de Sousa Alves Dal Col, Gustavo Lima Xavier dos Santos, Francisco Magalhães Bastos, Thomas Leonardo Otero Fernandes e Nicolas Correia Lopes da Paixão Santos
Em 22 de janeiro de 1808, d. João e sua corte desembarcavam em Salvador, na Bahia. Poucos dias após sua chegada (28 de janeiro), ainda em Salvador, d. João instituiu a abertura dos portos brasileiros para as nações amigas. Pouco depois a corte portuguesa chegava ao Rio de Janeiro, onde se fixou. Com a chegada d. João, a cidade do Rio de Janeiro recebeu muitas melhorias, como a abertura de vias públicas que facilitavam a movimentação de pessoas e mercadorias, a criação da Imprensa Régia – que publicou o primeiro jornal no Brasil, a Gazeta do Rio de Janeiro – e a Real Biblioteca, que atualmente é a Biblioteca Nacional e abriga um grande acervo para pesquisa histórica, como livros antigos, documentos, mapas etc.
Quando se mudou de Lisboa para o Rio de Janeiro, a primeira moradia de d. João VI foi o Paço Imperial, antiga residência dos vice-reis. Posteriormente Elias Antônio Lopes, um comerciante que enriqueceu com o tráfico de escravizados doou o palácio da Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, para a família real portuguesa. O edifício onde hoje é o Museu Nacional abrigou d. João VI, d. Pedro I e d. Pedro II. O Museu Nacional foi criado por d. João VI a partir de um decreto do dia 6 de junho de 1818. Com o objetivo de difundir a ciência natural, na época chamava-se Museu Real e era localizado no Campo de Sant’Ana, no centro do Rio de Janeiro.
Com o golpe republicano de 1889, o imperador dom Pedro II foi banido do Brasil e se exilou na França. A transferência do Museu para o Paço de São Cristóvão (Quinta da Boa Vista) se deu em 1892, após a primeira Assembleia Constituinte Republicana, ali reunida. A abertura das exposições permanentes ao público ocorreu em 25 de maio de 1900. O Museu Nacional já recebeu pessoas importantíssimas para a ciência mundial como Albert Einstein, Marie Curie e Santos-Dumont. Possuía um acervo importantíssimo para a ciência e para a história tanto brasileira quanto mundial. Um importante centro de memória onde muitas descobertas foram perdidas após um incêndio criminoso que ocorreu em 2018, por descaso governamental, falta de verba e de conservação.
Ficou interessado nessa história? Fizemos uma apresentação com mais detalhes, curiosidades, imagens bonitas e algumas tristes, vale clicar para conhecer mais!
REFERÊNCIAS:
Sites consultados:
200 anos do Museu Nacional
A Construção do brasil Moderno: Monarquia e Nobreza no Rio de Janeiro (1808-1821). In Os Desafios da Escola Pública Paranaense na Perspectiva do Professor. PDE Artigos 2013. Clique aqui.
Livros:
BOULOS, Alfredo. História Sociedade e Cidadania. 8º ano. PDF disponível para download.
Professora: Janete Ribeiro
Turma: PAV 101
Leia conteúdos relacionados:
-
Estação Deodoro
-
Estação Madureira
-
Estação São Cristóvão
-
Central do Brasil – vidas em uma estrada de ferro
-
Estação Maracanã
-
A tua torcida assim se fez
-
São Cristóvão
-
A história além da história
-
Estádio Vasco da Gama
-
Estádio Jornalista Mário Filho (Maracanã)
-
Eles já estavam aqui
-
Nossas memórias com a Quinta da Boa Vista
-
Escola de Samba Paraíso do Tuiuti
-
A criação do Parque Madureira
-
Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas
-
ETE Adolpho Bloch