Estação Deodoro
Autores: Kilmer Correa, Vanessa Maia, Giovanna Lopes
Conhecida como E.F. Central do Brasil, a partir de 1889, inicialmente ela foi a linha primária a ser construída pela E.F. Dom Pedro II. Considerada antigamente a linha primordial para o funcionamento de todo seu sistema, nos dias de hoje, ainda é uma linha muito importante que liga as estações Deodoro, Japeri, Belford Roxo, Santa Cruz e Saracuruna. Hoje falaremos sobre a estação de Deodoro.
Nomeada como estação de Sapopemba, foi inaugurada em 1859. Dela partia o Ramal de Mangaratiba, antigamente chamado de Ramal de Angra, que passa pela Vila Militar do Realengo. Em 1879, a linha do Centro tinha 22 km de linha dupla, que terminavam exatamente nesta estação.
Ainda no início do século, em homenagem ao proclamador da República Brasileira, a linha passa a se chamar Deodoro. No dia 26 de setembro de 1907, o jornal O Estado de S. Paulo publicou a seguinte notícia: “O Dr. Aarão Reis, diretor da Estrada de Ferro Central do Brasil, mudará o nome da estação de Sapopemba para o de Marechal Deodoro, por ocasião da inauguração dos trabalhos na Villa Militar”.
Já em 1935, no dia 21 de junho, ocorreu um estrondoso acidente ferroviário com consequência de mortes entre trens de passageiros. Além desse acidente ocorreram outros nos anos de 1897 e 1921, 1923, 1934, 1936, 1941 e 1959.
Atualmente o prédio da estação não tem a mesma aparência, com o passar do tempo e de tantas reformas o prédio parece mais sem vida que na fotografia de 1908.
Deodoro, que sempre foi ponto de baldeação, com todas as reformas ao longo do tempo, hoje em dia temos a possibilidade de baldear tanto para a linha que segue para Santa Cruz, como também para Japeri e Paracambi.
Lugar de Destaque:
O Complexo Esportivo Deodoro, a princípio, foi criado para o exército Brasileiro e operada como circuito militar, ele foi adquirido em 2005 e hospedou as provas de Hipismo, Pentatlo moderno, Tiro esportivo, Hóquei e Tiro com arco. No ano de 2007, quando foi sediada os jogos Pan-Americanos, é renomeado como Complexo Esportivo de Deodoro. Logo após o término dos jogos, ele passou a ser de uso público. O local foi reformado em 2010 para o pentatlo moderno nos Jogos Olímpicos de 2016, ganhando o novo nome “Parque de Pentatlo Moderno”. Uma curiosidade é que nesse exato parque foram plantadas as sementes que os jogadores trouxeram na abertura dos Jogos Olímpicos de 2016.
Memórias:
Nos Jogos Olímpicos de 2016, a SuperVia se uniu ao Governo do Estado para reestruturar a estação Deodoro, ela foi uma das últimas seis estações olímpicas que contribuíram para o transporte dos passageiros e espectadores dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Uma das nossas memórias foi através do tio da Vanessa, como um grande fã de esportes, aproveitou a reforma da estação para conferir as melhorias e assistir aos Jogos Olímpicos no Complexo Esportivo de Deodoro. Ele relatou que gostou das melhorias realizadas na estação e disse que elas contribuíram muito para levar um público maior e com mais conforto aos jogos
Um dos integrantes do grupo,a Giovanna, tem uma memória afetiva com o local pois quando ela era menor, a sua mãe a levava num salão que ficava ali em Deodoro e elas faziam um spa day juntas,e isso é algo que ficou bastante marcado porque enquanto ela esperava a mãe, lia revistas, conversava. E esse salão era localizado em frente ao piscinão de Deodoro, então isso marcou muito para lembrar do local.
Outra memória da Giovanna, envolvendo o Complexo Esportivo, foi quando ela e a amiga combinaram de ir se banhar na piscina olímpica presente no parque, estava muito calor e elas levaram quase a casa inteira de comida e bebida, realmente esperavam passar o dia na piscina e se deliciando com as guloseimas que levaram. Chegando lá elas se depararam com uma piscina completamente lotada e com a água muito suja, quando o parque foi aberto para o público o governo fez muito descaso com ele e deixou de fazer uma manutenção constante, por isso a cor da água, na hora as duas riram e evitaram de entrar, passaram o dia lá se divertindo mas sem nenhum contato com aquela água imunda. Hoje, as duas dão boas risadas com essa história.
Leia conteúdos relacionados:
-
Estação Madureira
-
Estação São Cristóvão
-
Central do Brasil – vidas em uma estrada de ferro
-
Estação Maracanã
-
A tua torcida assim se fez
-
São Cristóvão
-
A história além da história
-
Estádio Vasco da Gama
-
Estádio Jornalista Mário Filho (Maracanã)
-
Eles já estavam aqui
-
Um passeio, várias histórias
-
Nossas memórias com a Quinta da Boa Vista
-
Escola de Samba Paraíso do Tuiuti
-
A criação do Parque Madureira
-
Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas
-
ETE Adolpho Bloch