Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas

Autores: Tiago Ferreira, Jefferson Oliveira e Guilherme Carvalho

O prédio foi construído no final dos anos 1950 e inaugurado em 1962, para abrigar a Exposição Internacional de Indústria e Comércio durante o governo Juscelino Kubitschek. A obra foi um empreendimento do empresário Joaquim Rolla.

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Luiz Gonzaga (1912–1989) foi um músico brasileiro. Sanfoneiro, cantor e compositor, foi responsável pela valorização dos ritmos nordestinos, levando o baião, o xote e o xaxado para todo o país. A música “Asa Branca”, feita em parceria com Humberto Teixeira, gravada por Luiz Gonzaga no dia 1 de março de 1947, é considerada o hino do Nordeste brasileiro.

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Desde menino, Luiz Gonzaga já pegava na enxada, mas preferia ficar olhando o pai tocar sua sanfona, logo aprendeu a tocar e animar as festinhas da região. Cresceu ajudando o pai na roça e na sanfona, mas também fazia pequenos serviços para os fazendeiros da região.

Luiz Gonzaga era protegido do Coronel Manuel Aires de Alencar e de suas filhas e com elas aprendeu a ler, escrever e falar correto. Aos 13 anos, com o dinheiro que juntou e o emprestado pelo coronel, Luiz comprou sua primeira sanfona. O primeiro dinheiro que ganhou foi tocando em um casamento, ali sentiu que a música era seu destino.

A Feira de São Cristóvão

A história desse lugar começa em 1945, quando retirantes vindos do Nordeste chegavam ao Campo de São Cristóvão em caminhões (paus de arara) para trabalhar na construção civil. O fim da viagem e o reencontro com parentes e conterrâneos que já estavam no Rio eram comemorados com muita música e comida. Essa celebração informal deu origem à feira, que permaneceu no entorno do campo por 58 anos.

Nos anos 1960 foi construído, com projeto do arquiteto Sérgio Bernardes, o Pavilhão de São Cristóvão, que tinha o objetivo de abrigar exposições internacionais. Até o final dos anos 1980, o local recebeu importantes eventos, como o Salão do automóvel e feiras industriais. Mas isso não afastou os comerciantes e as barracas eram montadas e desmontadas todos os fins de semana.

Em 2003, o antigo pavilhão foi reformado pela prefeitura e a feira, já legalizada des de 1982, começou a funcionar dentro do Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas. Os trabalhadores ganharam boxes de alvenaria e cobertura, no espaço de 24 mil metros quadrados. O local possui 3 palcos e 5 praças com nomes de artistas e cidades nordestinas.

Imagem retirada de WikiRio.com.br

Em dezembro de 2008, a prefeitura declarou o Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas Patrimônio Cultural dos habitantes da cidade do Rio de Janeiro, a fim de preservar o espaço e as características nordestinas ali representadas. Em 2010, uma lei federal tornou a feira de São Cristóvão Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.

Fontes: 

https://www.sopacultural.com/noticias/ feira-de-sao-cristovao -completa-75-anos-e-mantem-viva-as-tradicoes-nordestinas/ 

 

Professora: Janete Ribeiro

Turma: PAV 101

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