Um espaço, duas cidades

Ao se tornar capital, o Rio assumiu o papel da metrópole e perdeu o status de liderança nas reivindicações coloniais. A mudança também aumentou o nível de intervenção de Portugal, resultando em uma menor autonomia e na formação de duas cidades em um mesmo território: a Nova Lisboa, a cidade iluminista, voltada para o novo e para o Atlântico; e o Rio de Janeiro, voltado para a baía de Guanabara e para o sertão, com suas tradições coloniais.

Conde da Cunha, 1º vice-rei do Brasil após a transferência da capital para o Rio de Janeiro.
Acervo Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha. Wikimedia Commons

Essa dualidade significou a divisão da sociedade carioca entre aqueles que apoiavam o marquês de Pombal (os que se identificavam com a Nova Lisboa) e aqueles que se colocavam contra ele, que se identificavam com o Rio de Janeiro. 

O século XVIII foi marcado pela expansão dos limites urbanos, mesmo antes da transformação da cidade na capital da colônia. Áreas distantes, como Santa Cruz e Campo Grande, foram incorporadas ao circuito da economia de abastecimento (plantações de gêneros alimentícios), principalmente, depois da expulsão dos jesuítas, em 1759, e o subsequente loteamento de suas terras.

Fazenda Santa Cruz, propriedade dos jesuítas antes da expulsão, em 1759.

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