Museu Casa da Moeda do Brasil

Vale a pena visitar o Museu Casa da Moeda do Brasil no Campo de Santana. O palacete de cerca de 6 mil m2 foi recuperado pela Casa da Moeda e reaberto ao público em 09/03/2018, depois de ficar fechado por cerca de 30 anos. Foram 6 anos de obras que custaram R$ 15,8 milhões.

Tombado pelo IPHAN em 2016, o edifício abrigou importantes instituições em seus 200 anos de existência. Sua história é constituída por muitas camadas, sua arquitetura foi alterada diversas vezes de acordo com seus diferentes usos e épocas. Foi construído no início do séc. XIX para servir de residência do Barão de Ubá, um dos mais ricos comerciantes portugueses da cidade, traficante de escravos e amigo de D. Pedro I; em 1818 foi comprado pelo governo português para abrigar o Museu Real (posteriormente Imperial e Nacional) até a sua mudança para São Cristóvão em 1892; em seguida sediou a Intendência de Guerra e Fórum da Cidade até 1906, quando foi ocupado pelo Arquivo Nacional. Em 1985, a Casa da Moeda assumiu o imóvel.

Imagem retirada de https://www.casadamoeda.gov.br/portal/socioambiental/cultural/museu-casa-da-moeda.html

Quando da inauguração do Museu Real, em 1818, seu acervo incluía da coleção de objetos naturais, de arte e artefatos indígenas, além de outras coleções de mineralogia e zoologia. A criação do museu visava atender aos interesses de promoção do progresso socioeconômico do país através da difusão da educação, da cultura e da ciência. Em outubro de 1819, o museu foi aberto ao público, mas as visitações eram permitidas apenas às quintas-feiras.

Imagem retirada de https://www.casadamoeda.gov.br/portal/socioambiental/cultural/museu-casa-da-moeda.html

Ainda no século XIX, notabilizou-se como o mais importante museu do seu gênero na América do Sul. Em 1892 a sede e seu acervo foram transferidos para o Palácio de São Cristóvão, antiga residência da família real, onde permanece até hoje e, infelizmente, foi vítima de um incêndio em setembro de 2018.

No 1o andar do atual museu, encontra-se uma loja de colecionismo numismático e 3 mostras permanentes: a do acervo histórico da CMB; a exposição “Do Réis ao Real”, que conta a história do dinheiro brasileiro e a mostra “Nota Real”, que apresenta os elementos de segurança das cédulas da segunda família do Real.

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