Fundação Oswaldo Cruz

Tudo começou em 1900, com a criação do Instituto Soroterápico Federal, na Fazenda de Manguinhos, Zona Norte do Rio, inaugurado originalmente para fabricar soros e vacinas. Nomeado diretor geral, o jovem bacteriologista Oswaldo Cruz, recém chegado de Paris, foi responsável pela reforma sanitária que erradicou a epidemia de peste bubônica e a febre amarela do Rio de Janeiro.

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Em 1903, Oswaldo Cruz foi nomeado pelo presidente Rodrigues Alves, Diretor Geral de Saúde Pública – função hoje equivalente a de ministro da saúde. Em seu mandato foi considerado “inimigo do povo”, suas ações geraram a Revolta da vacina, mas seguiu com as campanhas de saneamento da cidade e tornou o instituto referência em saúde pública.
Durante todo o século 20, a instituição vivenciou as muitas transformações políticas do Brasil. Perdeu autonomia com a Revolução de 1930 e foi foco de muitos debates nas décadas de 1950 e 1960. Com o golpe de 1964, foi atingida pelo chamado Massacre de Manguinhos: a cassação dos direitos políticos de alguns de seus cientistas.
Mas, em 1980, conheceu de novo a democracia, e de forma ampliada. Na gestão do sanitarista Sergio Arouca, teve programas e estruturas recriados. Nos anos seguintes, foi palco de grandes avanços, como o isolamento do vírus HIV pela 1ª vez na América Latina.

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Os grandes avanços da saúde pública, só foram possíveis em função de uma equipe de grandes nomes da ciência biomédica como Carlos Chagas, sucessor de Oswaldo Cruz, e também pela criação do sistema de disseminação de informação baseada na leitura semanal de artigos, tornando-se assim um grande centro de estudos e pesquisas.

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Hoje a Fiocruz é a principal instituição não-universitária de formação e qualificação para o SUS e para a área de ciência e tecnologia no Brasil. Possui 32 programas de pós-graduação em diversas áreas, uma escola de nível técnico e vários programas lato sensu. São executados mais de mil projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, focados controle de diversas doenças, além de outros temas ligados à saúde coletiva.

É momento de enaltecer essa história e agradecer a todos seus pesquisadores por tratar a saúde da cidade do Rio prioridade.

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