Igrejas, conventos, centros espíritas, terreiros de Candomblé e de Umbanda, mesquitas e sinagogas também compõem a paisagem do Rio de Janeiro, essa cidade que, a despeito do persistente preconceito religioso, historicamente convive com a diversidade de crenças.

Além de igrejas, o Rio é repleto de conventos e mosteiros. No período colonial, jovens de famílias abastadas se recolhiam nos conventos (as moças) e nos mosteiros (os rapazes) para se dedicar à vida de contemplação, meditação e isolamento. Os mosteiros que administravam escolas – algumas existentes até os dias atuais – já formaram muitas personalidades importantes da cidade.

Desde o início da colonização do Rio de Janeiro, no século XVI, diferentes ordens religiosas se instalaram na cidade e construíram suas igrejas, muitas das quais resistiram ao tempo e atualmente fazem parte da agenda religiosa de católicos de várias partes do Brasil e do mundo, e do roteiro turístico de quem se interessa pela riqueza arquitetônica dessas construções.

Os diversos povos e culturas africanas que chegaram ao Rio de Janeiro e ao Brasil desde o século XVI foram fundamentais para a formação da identidade brasileira. Os horrores da escravidão não impediram a difusão dos diferentes costumes e religiosidades que, uma vez em solo brasileiro, passaram por adaptações e traduções, dando origem a expressões culturais originalmente brasileiras, como é o caso de muitas religiões de matriz africana.

O Candomblé e a Umbanda, duas denominações religiosas que nasceram no Brasil, têm suas origens no contato entre os diferentes cultos trazidos por africanos, os rituais indígenas e a espiritualidade europeia, e são – junto aos Xangôs, Tambores de Minas e demais práticas mais comuns no Nordeste do país – uma síntese do encontro cultural entre povos, para além da violência.

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