Museu do Amanhã
Inaugurado em 17 dezembro de 2015, o Museu do Amanhã nasceu de uma bem-sucedida parceria entre o poder público, prefeitura da cidade do Rio, e a iniciativa privada, a Fundação Roberto Marinho.
O projeto do arquiteto espanhol Santiago Calatrava ocupa uma área de 30 mil m2, em meio a uma área de lazer na zona portuária da cidade – a Praça Mauá. Toda a região fez parte de um projeto de revitalização, o Porto Maravilha. Junto com o museu, foram construídos o AquaRio e uma das rotas do VLT, além das ciclovias e áreas de lazer.
Santiago Calatrava se inspirou nas bromélias do Jardim Botânico e se utilizou de uma arquitetura sustentável, aproveitando os recursos naturais da região. A água da baía de Guanabara é captada para abastecer os espelhos d’água e o sistema de refrigeração. Depois, é devolvida mais limpa ao mar, num gesto simbólico. A cobertura móvel do edifício, com grandes estruturas de aço que se movimentam ao longo do dia, acompanham o posicionamento do sol, para captar energia solar. O conhecido escritório Roberto Burle Marx foi o responsável pelo paisagismo.
O museu tem caráter interativo, promove explorações e reflexões sobre as rápidas transformações que vivemos e sobre os caminhos do futuro. Através da exposição principal, o público percorre uma narrativa multimídia organizada em cinco grandes temas: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós. Cada um deles levanta as grandes perguntas feitas pela Humanidade: De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? Como queremos ir? a linguagem apresentada pelo Museu do Amanhã dialoga com todas as idades, atraindo os jovens e as famílias a esse espaço de cultura e de entretenimento.
Um dos mais importantes museus digitais, o Museu do Amanhã vem recebendo prêmios importantes: em 2016, na categoria “Melhor Museu do Ano da América do Sul e Central”; em 2018, como “Melhor Organização Cultural do Mundo para Promoção de Soft Power” ; e em abril de 2022, “Melhor Experiência Digital em Museus”.