O crescimento do consumo de gás na cidade levou à reforma e ampliação da canalização, além da construção de subestações e até mesmo de um enorme gasômetro, na região do Mangue. Voltando ao século XIX, em 1890 o Centro tinha três gasômetros, Botafogo um e Vila Isabel, um. Já em 1950, a cidade era servida por vinte e seis gasômetros; onze deles no Leblon, seis em Botafogo, três na rua Piauí, um no Mangue, quatro na fábrica de gás e outro em Vila Isabel. Na série de fotografias que se seguem, reservatórios de gás que estiveram espalhados pela cidade. Há os de tecnologia mais antiga, do final do século XIX e virada do século, ainda dos tempos da empresa belga Societé Anonyme du Gaz, antes de sua aquisição pela Light.
Na imagem, o gasômetro de Botafogo, na rua Dona Anna, atual Jornalista Orlando Dantas. Na ocasião, a subestação já contava com dois gasômetros. O edifício metálico foi substituído por outro, de alvenaria.
Vista de Botafogo com o gasômetro da rua Dona Anna, atual Jornalista Orlando Dantas, à esquerda.
Detalhe da fotografia anterior onde se destacam, em primeiro plano e à esquerda, os gasômetros instalados à Rua Dona Anna, atual Jornalista Orlando Dantas, Botafogo.
E há os gasômetros mais recentes, dos anos 1950-60, com outra tecnologia e design – algumas subestações tinham mesmo um ar futurista, com seus gasômetros de alta pressão do tipo Zepellin horizontal ou vertical. Hoje, quando recebemos o gás natural que vem direto dos campos de extração, tudo isto não existe mais; são apenas memórias! E belas fotografias, convenhamos. Nesta imagem, os gasômetros de alta pressão do tipo Zepellin vertical, que vieram substituir os anteriores à rua Jornalista Orlando Dantas, em Botafogo.
Vista de parte do edifício (hoje tombado, à entrada de um condomínio residencial) e dos gasômetros de alta pressão do tipo Zepellin horizontal, na estação Leblon. Ao fundo o morro Dois Irmãos.