Bossa Nova: o bim bom que vem da praia

O som da Bossa Nova

Em 1958, João Gilberto gravou um compacto com duas composições: Chega de saudade e Bim bom. Segundo Tom Jobim, “a bossa nova de Chega de saudade está quase toda na harmonia, nos acordes alterados, pouco utilizados por nossos músicos na época, e na nova batida de violão executada por João Gilberto”.

Foto: Ismar Ingber – Estátua de Tom Jobim no Arpoador – Agência Tyba

A famosa batida foi criada a partir de um jogo de equilíbrio entre o ritmo do canto e o do violão, em que cada sílaba cantada ocupava um lugar milimetricamente sintonizado com os ataques de acorde e os baixos do violão. Tom Jobim, por sua vez, foi decisivo na definição dos rumos da harmonia, isto é, no jeito de agregar um acompanhamento instrumental à melodia cantada.

Foto: Evandro Teixeira – Tom Jobim no Jardim Botânico – 1992

O novo gênero musical remetia a um Brasil solar, praiano, luminoso e surpreendentemente jovem. A bossa nova rompeu os padrões tradicionais da música brasileira, que tinha o samba-canção como um dos parâmetros essenciais. Para muitos, João Gilberto dividiu, entre antes e depois, a própria história do cancioneiro popular. E isso não apenas pela complexidade de suas harmonias ou por sua beleza rítmica, quase hipnótica, mas também por ampliar a temática das letras, tornando a música uma forma de pensar o que era o Brasil. Assim, a bossa nova acabou desaguando em compositores como Chico Buarque, Caetano Veloso, Aldir Blanc.

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