Baía de Guanabara: os primeiros contatos

Quem viu primeiro a Baía de Guanabara foi Gaspar de Lemos. O impacto da grandeza e o brilho do sol nas águas deslumbraram o navegador português em 1502. A perplexidade do achado talvez tenha bloqueado sua visão, fazendo com que ele imaginasse que a baía era um rio e lhe desse o nome de Rio de Janeiro, mês da descoberta. 

Panorama da entrada da baía, P. Reis, 1850c. (Divisão de Iconografia/Fundação Biblioteca Nacional)

Depois dele, outros navegadores passaram por essas águas. Em 1519, Fernão de Magalhães confirmou que era uma baía e não um rio o que ele avistava e propôs, então, que fosse chamada de Baía de Santa Luzia. Em 1531, foi a vez de Martim Afonso de Sousa, que passou por aqui rumo à ilha de  São Vicente – no atual estado de São Paulo. 

Tomé de Sousa, primeiro governador-geral do Brasil, em viagem para o sul, também maravilhou-se com a baía e, em carta ao rei de Portugal, disse que aqui deveria ser criada uma “povoação honrada e boa” e acrescentou: “tudo é graça o que dela se pode dizer” (1553). 

Baía do Rio de Janeiro com Pão de Açúcar – atribuído a Friedrich Hagedorn, s/d

Todas essas passagens foram deixando marcas na baía. E foi ali, na entrada da baía, mais precisamente entre os Morros Cara de Cão e Pão de Açúcar, que foi fundada a Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro por Estácio de Sá, em 1565. Antes dele, porém, os franceses ocuparam essas terras. Nicolau Durand de Villegagnon chegou em 10 de novembro de 1555. O encontro de franceses e portugueses criou as condições ideais para o surgimento de uma cidade com características renascentistas em plena América.

Panorama de Sebastien Auguste Sisson, 1850c. (Divisão de Iconografia/Fundação Biblioteca Nacional)

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