sabores da orla

A história dos quiosques da orla carioca se confunde com a própria transformação da cidade em vitrine turística do Brasil. Nas primeiras décadas do século XX, a orla era ocupada por vendedores ambulantes e pequenas barracas improvisadas, onde se vendia de tudo: coco gelado, empadinhas, pastéis e refrescos. Esses pontos informais, movidos à criatividade e esforço familiar, foram aos poucos se consolidando como pontos de encontro, lazer e cultura popular.

Com o passar do tempo, a cidade reconheceu a importância desses espaços — não só como suporte ao turismo, mas como parte da identidade afetiva do carioca. A partir dos anos 2000, um grande projeto de modernização redesenhou a paisagem da orla, com quiosques padronizados, infraestrutura moderna e propostas gastronômicas que uniam tradição e inovação. O novo modelo trouxe mais conforto para o público e abriu espaço para que chefs, empreendedores e músicos transformassem os quiosques em verdadeiros polos culturais.

Hoje, os quiosques são muito mais do que pontos de venda: são símbolos da vida à beira-mar, lugares onde o Rio se encontra para ver o pôr do sol, celebrar a boa comida e viver a cidade de um jeito único. Cada quiosque carrega uma história — de famílias, de sabores, de verões inesquecíveis — e compõe, juntos, o mapa vivo da memória carioca.

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