A independência do Brasil não cabe no 7 de setembro de 1822. Muito menos na cena imaginada por Pedro Américo mais de seis décadas depois, no conhecido painel Independência ou Morte, encomendado para figurar com destaque no Monumento do Ipiranga. Por mais que se tente, nenhuma data é capaz de encerrar todo o processo da qual ela mesma faz parte. Ainda mais quando se trata da emancipação de um país. Essa é a história que a galeria “O Rio, as ruas e a Independência” pretende contar, tendo como pano de fundo a paisagem política de uma cidade que, desde a chegada da família real em 1808, foi sendo, ao longo dos anos, fabricada como a capital imperial.

Curadoria: Heloisa Starling

Um movimento se faz com ideias. Quais foram os suportes dessas ideias nos anos da Independência do Brasil? A cidade do Rio de Janeiro foi um campo fértil para vetores impressos e manuscritos de liberdade.  

 

Assim como a Independência do Brasil não se resume a um mero acordo entre elites, também o processo não foi destituído de conflitos nas ruas. Centro do império e palco de intensas disputas políticas, o Rio de Janeiro e a população carioca não haveriam de passar incólumes aos turbulentos anos da Independência. 

Se um movimento se faz com ideias, a história é realizada por pessoas. O contato com perfis biográficos nos ajudam a compreender o poliedro de visões sobre um mesmo processo histórico. Essas vidas servem como testemunho de outras épocas e nos convidam a estabelecer nexos com o tempo em que vivemos.  

É no espaço público que as ideias se corporificam. E, hoje, a Independência do Brasil pode ser contada a partir de muitos lugares de memória, nem sempre fechados em museus ou monumentos. Conheça os itinerários dessa história espalhados pela cidade do Rio.  

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