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Ônibus elétrico em frente ao Palácio Monroe - 1920 - Augusto Malta

A primeira linha de ônibus a combustão do Rio de Janeiro começou a circular em 1908, entre a Praça Mauá e o Passeio Público. E na ocasião da Exposição Nacional, ofereceu-se, ainda, o percurso até a Praia Vermelha. Depois vieram outras linhas, até a chegada dos primeiros ônibus elétricos, em 1916. Dois anos depois, a Light adquiriu aquela concessão. A primeira experiência da companhia foi com ônibus elétricos a partir de 1919, quando implantou uma linha que circulava pela avenida Central (hoje Rio Branco), entre o Palácio Monroe e a Praça Mauá. Esse serviço foi encerrado em 1927, logo após a implantação dos novos ônibus com motores de combustão interna, popularmente conhecidos como motores a explosão. As rodas dos ônibus elétricos eram de borracha maciça e o sistema de tração era a base de acumuladores de energia, as baterias. Circulava sem barulho, vibração ou fumaça. Ou seja, era tudo aquilo com que tanto sonhamos, ainda hoje!

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Palácio Pedro Ernesto – março de 1930 – Fotógrafo não identificado

Seguindo a tendência internacional, mais uma vez a Light inovou, ao incorporar às suas atividade um luxuoso serviço de transporte urbano em ônibus – que oferecia mais conforto e abrigo, em veículo dotado de suspensão que assegurava uma viagem mais suave. Em junho de 1926, a The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Co. Ltd. criou a Viação Excelsior. Assim como havia procedido com os bondes, passou a fabricar as cabines, importando chassis e motores. As primeiras linhas ligavam o Centro à Zona Sul.

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Ônibus da Viação Excelsior – Sem data – Augusto Malta

Isto possibilitou à Light a divulgação das duas possibilidades então existentes – sem conflitos e em harmonia, enquanto possível foi. Porque mais à frente, nos meados do século, o crescimento da cidade e o aumento exponencial de veículos nas ruas terminaram por tornar os bondes um negócio inviável.

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Ônibus da Viação Excelsior - Vista Interna – 08/11/1927

Era uma experiência radicalmente nova e distinta daquela na diligência puxada a cavalos ou no vagão do bonde, puxado a burro ou movido por motor elétrico. Iniciava-se uma nova fase no transporte urbano naqueles novos carros, todos providos de regulador de velocidade. O motorista era o “chauffeur” e, junto a ele, havia uma caixa coletora para os bilhetes e não se permitia o excesso de lotação. Ao longo das cabines, sobre as janelas, corria uma corda que ao ser puxada, acionava a “cigarra”, o aviso sonoro de parada para o motorista.

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Imperial - Ônibus de dois pavimentos – Sem data – Augusto Malta

Em abril de 1928, os “carros imperiais” de dois pavimentos e logo apelidados de “chope duplo”, começaram a circular entre o Centro e a Zona Norte em duas linhas: Estrada de Ferro - Lapa e Clube Naval - Leopoldina. A novidade fez sucesso. Tinham três eixos, os motores e chassis eram importados da Inglaterra e as cabines de madeira eram fabricadas nas oficinas da Light. Em 1941, já obsoletos, deixaram de circular.

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