Teatro de Revista de Madureira

“E/ Um trem de luxo parte/ Para exaltar a sua arte/ Que encantou Madureira.” Pouca gente sabe, mas a letra de Estrela de Madureira, canção famosa na voz de Roberto Ribeiro, é uma homenagem a Zaquia Jorge, a vedete, atriz e empresária que foi um dos maiores ícones culturais do subúrbio carioca. Foi ela, ainda muito jovem, quem inaugurou o primeiro teatro de rebolado — ou “teatro de revista”, como era chamado — da zona norte, em Madureira. Tratava-se de um estilo de teatro que valorizava o humor e certa sensualidade, na busca por parodiar situações corriqueiras e traços da cultura nacional. Há quem diga que foram os embriões da pornochanchada e de alguns programas humorísticos de TV.

Teatro de Revista de Madureira – Zaquia Jorge

O Teatro de Revista de Madureira foi um acontecimento. Sua inauguração ocorreu em abril de 1952, com a peça Trem de Luxo, escrita especialmente para a ocasião por Walter Pinto e Freire Junior. Uma mulher à frente de seu tempo, Zaquia Jorge elaborou estratégias para conquistar o público de um lugar que ainda era pouco habituado àquele tipo de diversão. Logo, seu espaço se tornou uma febre.

Foto: Zaquia Jorge – Teatro de Revista de Madureira – 1953 – Arquivo Nacional

O fim do Teatro de Madureira está diretamente ligado à morte precoce da atriz e empresária. Zaquia Jorge morreu em 1957, com apenas 32 anos, afogada na praia da Barra, num episódio até hoje repleto de mistério.  Seu velório lotou o teatro, onde mais de 4 mil pessoas foram chorar sua partida.

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