G.R.E.S Acadêmicos do Salgueiro

Autoras: Lediane Rodrigues, Victória, Letícia e Joyce – Turma: 3001

O Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro nasceu em 5 de maço de 1953, da reunião das duas escolas de samba do morro do Salgueiro: “Azul e Branco” e “Depois eu Digo”.

Desfile do Salgueiro de 1955. Arquivo Nacional – Fundo Correio da Manhã

Ao longo de quase 70 anos, bons resultados foram conquistados pela escola – que já foi 9 vezes campeã do carnaval. No barracão, muitos carnavalescos se destacaram, como Noel Rosa de Oliveira, Anescarzinho, Geraldo Babão e Djalma Sabiá. Um deles, o Nelson de Andrade, foi o criador do lema “Nem melhor nem pior, apenas uma escola diferente”.

Desfile de 1971, quando o Salgueiro foi campeão com o enredo “Festa para um rei negro”. Arquivo Nacional – Fundo Correio da Manhã

Inovando sempre, o Salgueiro mudou o carnaval carioca apresentando enredos diferentes dos apresentados nos anos 1950/60, como “O navio negreiro” (1957), sobre o tráfico de africanos escravizados para o Brasil; e “Viagem histórica pitoresca ao Brasil” (1959), sobre o pintor Jean-Baptiste Debret, que veio ao Brasil junto com a Missão Artística Francesa, em 1816.

A escola tem muitos sambas famosos, mas o mais cantado é o “Peguei um Ita no norte”, mais conhecido por “Explode coração”:

“Explode coração
Na maior felicidade
É lindo o meu Salgueiro
Contagiando, sacudindo essa cidade”.

Em 1993, com esse samba, o Salgueiro foi aclamado pelo povo como campeão do carnaval carioca.

Desfile de 1993, quando o Salgueiro foi campeão com o enredo “Peguei um Ita no Norte”. Foto de Juha Tamminen (retirada do Twitter)

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