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Standard Vault Entrance – 28/05/1908 – Fotógrafo não identificado

Nas primeiras décadas do século XX, havia muitas novidades a deslumbrar os pedestres das ruas do Rio. A implantação dos novos serviços de energia elétrica implicava em operações que atraíam cidadãos ávidos por acompanhar aqueles acontecimentos. A simples remoção de pesada tampa de ferro fundido de uma caixa de distribuição, com o uso de recurso à base de uma alavanca a exigir o emprego da força bruta de três homens, era motivo de curiosidade. E que fotografia! Observem as roupas, a diversidade de chapéus, os sapatos. E o vulto do homem que atravessa a rua, o automóvel ao fundo, o poste com as luminárias, o fino tronco da árvore recém-plantada. Os trilhos do bonde, recém-instalados e cruzando a rua. A calçada de pedras portuguesas, mais uma das novidades trazidas por Pereira Passos. Era este o Rio moderno.

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Copacabana: Rede subterrânea – novembro de 1961 – Fotógrafo não identificado

Esta fotografia foi feita por ocasião da instalação de um novo transformador em câmara subterrânea de Copacabana no início dos anos 1960, quando o processo de verticalização do bairro estava acelerado. Edifícios colados um ao outro, inclusive avançando pelas encostas; caminho sem volta. Ao fundo, vê-se a Agulhinha do Inhangá ou Bico de Papagaio ou Pedra do Cão, no morro São João.

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Detalhe da fotografia Copacabana: Rede subterrânea – novembro de 1961 – Fotógrafo não identificado

No detalhe, a placa em primeiro plano diz: “Atenção. Rio Light S. A. Homens trabalhando.” Homens trabalhando; mas as mulheres e crianças estão observando. Um sinal dos novos tempos, meio século depois da foto anterior: a mulher veste calças compridas e conduz a criança até bem próximo à entrada da câmara subterrânea; é evidente a curiosidade e o fascínio do pequeno. Já o experiente funcionário vestido em seu macacão lança um olhar de reprovação, talvez, ou de vigia, ao menos, em direção ao jovem cidadão que traja apenas um short e leva um chapéu de palha na mão. Esse parece aguardar a sua vez, para aproximar-se da grande atração. Nos anos 1960 ainda era comum o uso dos tamancos, como os que vemos nos pés do operário à esquerda, em primeiro plano. Ele usa luvas, mas as botas ainda não eram obrigatórias; em se tratando de equipamentos de segurança, como evoluímos!

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Avenida Marechal Floriano: Rede subterrânea – 14; 15; 16/01/1966 – Gerson Rodrigue Géa

Nos anos 1960, a Light investiu pesadamente na instalação de cabos subterrâneos na cidade do Rio de Janeiro. Em locais como o que vemos aqui, já havia galerias anteriormente construídas e o desafio então era passar os novos cabos. Havia considerável esforço humano envolvido. O que se tornava uma atração para os curiosos, como o jovem cidadão, bem trajado e com um penteado impecável, mãos nos bolsos, posando para o fotógrafo e enriquecendo assim o contexto da imagem – sem ele ali, convenhamos, seria outra história.

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