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Panorama do Centro - tríptico 1 – 27 abr. 1929 – Fotógrafo não identificado

Dito isto, vamos à Fundição Indígena.A avenida Marechal Floriano está muito próxima de uma das regiões mais importantes da história de nossa cidade, desde os tempos coloniais. Saindo do edifício sede da Light e caminhando para a esquerda, logo chegamos à esquina da rua Camerino (onde fica o edifício sede do Colégio Pedro II) e se dobrarmos à esquerda e seguirmos, chegaremos à atual praça dos Estivadores. Logo à frente ficava o cais do Valongo; toda aquela região foi aterrada.No início do século XX, no entorno do edifício da Light localizavam-se ainda muitas indústrias que progressivamente foram se deslocando para o outrora bairro imperial de São Cristóvão. Na fotografia, tirada de um dos edifícios da Light na direção da rua Camerino, vemos o morro da Conceição ao fundo e por detrás do morro, o edifício do jornal A Noite, na praça Mauá – que estava em sua fase final de construção em concreto armado, tornando-se então o maior arranha-céu da América Latina.A avenida Marechal Floriano está muito próxima de uma das regiões mais importantes da história de nossa cidade, desde os tempos coloniais. Saindo do edifício sede da Light e caminhando para a esquerda, logo chegamos à esquina da rua Camerino (onde fica o edifício sede do Colégio Pedro II) e se dobrarmos à esquerda e seguirmos, chegaremos à atual praça dos Estivadores. Logo à frente ficava o cais do Valongo; toda aquela região foi aterrada.No início do século XX, no entorno do edifício da Light localizavam-se ainda muitas indústrias que progressivamente foram se deslocando para o outrora bairro imperial de São Cristóvão. Na fotografia, tirada de um dos edifícios da Light na direção da rua Camerino, vemos o morro da Conceição ao fundo e por detrás do morro, o edifício do jornal A Noite, na praça Mauá – que estava em sua fase final de construção em concreto armado, tornando-se então o maior arranha-céu da América Latina.

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Detalhe de fotografia Panorama do Centro - tríptico 1 – 27 abr. 1929 – Fotógrafo não identificado

E no detalhe da fotografia, observa-se o letreiro da Fundição Indígena – invertido, pois o ponto de vista do fotógrafo está atrás do tal edifício. É um belíssimo e ousado exemplo de aplicação de um logotipo no alto da fachada; as letras estão presas a finos arames, dando a impressão de que flutuam.

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Fundição Indígena Carvalho, Paes & Cia: Fabrica de Machinas, Fundição de ferro e Bronze. Impresso utilizado para correspondência e orçamentos. Acervo Fundação Biblioteca Nacional.

A Fundição Indígena, antes Fundição Imperial, iniciada em 1828 e estabelecida à rua Camerino 128, era então a mais antiga do país. Premiada nas Exposições Nacionais de 1861, 1866 e 1900; na de Londres de 1862 e nas de Paris de 1867 e 1889, além de ter recebido diplomas de honra, medalhas de ouro, prata e bronze e menções honrosas diversas... era uma senhora fundição, enfim. Fabricava “maquinismos para lavoura e indústria, todo o material necessário à construção de edifícios públicos e particulares, pontes, gasômetros, telhados, grades, fogões, reservatórios para água, caldeiras, encanamentos para água e para gás” e muito mais! Nada mau ter uma vizinha como a Light... que avançou sobre estes mesmos campos explorados pela Fundição Indígena, quando construiu a Cidade Light – como veremos mais à frente.

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