Escola Municipal Getúlio Vargas
Alunas: Larissa Yasmin e Jayane Ferreira
Turma: 1001
As alunas elaboraram um trabalho em formato de slide – adaptado para esta publicação – sobre o colégio onde estudaram anteriormente, Escola Municipal Getúlio Vargas.
Escola Municipal Getúlio Vargas: tradição, história e amor pela educação
Inaugurada em 5 de julho de 1935, durante a gestão do prefeito Pedro Ernesto e com a presença do então presidente Getúlio Vargas, a Escola Municipal Getúlio Vargas foi concebida dentro do Plano Diretor de Edificações Escolares.
Esse plano, idealizado por Anísio Teixeira, visava modernizar a educação pública brasileira, inspirando-se no modelo “Platoon”, observado nos Estados Unidos. Nesse sistema, os alunos circulavam entre salas especializadas, como de música, ciências e artes, promovendo uma aprendizagem mais dinâmica.
A arquitetura da escola é um marco do início do modenismo no Brasil, utilizando fero, vidro e concreto em superfícies lisas e amplos corredores. O projeto é assinado pelo arquiteto Enéas Silva e segue o mesmo padrão da Escola Municipal Argentina, em Vila Isabel.
Originalmente chamada de Escola Bahia, teve seu nome alterado para Escola Getúlio Vargas em 22 de juho de 1935. Em 21 de junho de 1990, foi tombada pelo município, tornando-se a única escola da Zona Oeste do Rio de Janeiro com esse reconhecimento histórico.
Atualmente, a Escola Municipal Getúlio Vargas oferece ensino fundamental completo, do 1° ao 9° ano, além de atendimento à educação especial. A instituição conta com uma infraestrutura completa para apoiar o desenvolvimento pedagógico dos alunos, incluindo: biblioteca com acervo diversificado; laboratório de informática equipado; quadra esportiva para atividades físicas; e auditório para eventos e apresentações.
Além disso, possui recursos de acessibilidade, como rampas e sanitários. A escola mantém o compromisso com a inclusão e o acolhimento, promovendo um ambiente seguro, respeitoso e adequado ao aprendizado de todos.
Recentemente, a Escola Municipal Getúlio Vargas passou a funcionar no prédio anteriormente ocupado pela Escola Idalice Nunes. A mudança foi aprovada pela comunidade escolar e trouxe melhorias significativas em espaço e conforto.
A nova sede possui dois pavilhões: um destinado às salas de aula e outro ao setor administrativo, promovendo melhor organizaçãoe comodidade para alunos, professores e funcionários.
O antigo prédio da escola será transformado em dois importantes equipamentos públicos: uma biblioteca pública municipal, aberta à comunidade, e um memorial a Getúlio Vargas, destinado à preservação da memória da instituição e à valorização de sua trajetória histórica na Zona Oeste carioca.
A trajetória da Escola Municipal Getúlio Vargas também é marcada por pessoas que deixaram sua dedicação registrada na memória de toda a comunidade escolar. Um desses nomes é do ex-diretor Alexandre, que durante sua gestão demonstrou compromisso com a educação pública, com o bem-estar dos alunos e com a valorização da equipe pedagógica.
Também merece destaque especial a inspetora muito querida, figura presentee amada por todos. Mesmo após se aposentar e não receber mais salário, optou por continuar presente na escola voluntariamente, movida pelo amor ao ambiente escolar e às crianças. Recentemente, sua saída foi determinada pela nova direção, encerrando um ciclo que, embora não tenha tido um fim oficial cerimonioso, ficará eterinzado no coração de quem conviveu com sua presença generosa e constante.
A Escola Municipal Getúlio Vargas é muito mais do que um prédio tombado ou um espaço de ensino. É um símbolo da eduação pública comprometida, da memória histórica viva e do afeto construído entre gerações.
Ao longo de quase um século, formou alunos, construiu histórias e se manteve firme como referência eduacional na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Esta matéria busca homenagear não só a arquitetura e a trajetória institucional da escola, mas, principalmente, as pessoas que fizeram e fazem dela um lugr especial – entre elas, professores, diretores, inspetores, funcionários, alunos e familiares. Que a nova fase seja marcada por respeito à sua história, valorização de suas raízes e compromisso com a comunidade.
