Seta para voltar à página anterior

Jorge Ben quebra recorde da indústria fonográfica com 100 mil cópias vendidas

Cauã Zenha

“Mas que nada! Sai da minha frente que eu quero passar” — era o vibrante refrão que ecoava, desbancando diversas canções de outros artistas que disputavam com Jorge Ben nas paradas de sucesso. No verão de 1964, os hits que costumavam ocupar o topo das paradas eram todos ultrapassados por um novo tipo de som, que os críticos musicais diziam ter um balanço único e um gingado revolucionário, trazido pelo álbum “Samba Esquema Novo”. Quebrando com as concepções bossanovistas, muito fortes no cenário musical brasileiro da época, Jorge Ben se transformou no que alguns diziam ser o maior fenômeno da música popular brasileira da época, enquanto afirmava uma forte negritude e abria novos horizontes para a cena artística do país. 

As canções “Mas que nada!” e “Chove chuva” foram sucessos absolutos, o que contribuiu bastante para que o álbum do cantor alcançasse a cifra recorde de 100 mil cópias vendidas. Assim, para comemorar a marca histórica, a companhia de discos Philips, gravadora de Jorge Ben, promoveu uma festa na casa de show Little Club no dia 3 de abril de 1964, data que coincidiu também com os quinze anos de atividades da gravadora. Embalado pelo sucesso, o cantor embarcou na gravação de novas músicas, entre elas a canção “Samba Menina”. Em um dos registros, enquanto cantava essa faixa, Jorge Ben estendeu um convite caloroso a todos os seus admiradores para o coquetel patrocinado pela Philips, que iria celebrar o monumental sucesso de vendas dos LPs de “Samba Esquema Novo”: “prezado amigo, eu, Jorge Ben, espero contar com a sua honrosa presença no coquetel oferecido pelos Discos Philips em comemoração aos 100 mil discos vendidos”.

Capa do álbum Samba Esquema Novo, de Jorge Ben. 1963. Gravadora Philips. Instituto Memória Musical Brasileira.

Jorge Ben convida seus fãs para comemorar o seu recorde de 100 mil cópias vendidas de Samba Esquema Novo

Capa do álbum Samba Esquema Novo, de Jorge Ben. 1963. Gravadora Philips. Instituto Memória Musical Brasileira.

Patrocínios

Logo da Lei de Incentivo à CulturaLogo NorsulLogo Btg PactualLogo Kasznar LeonardosLogo Adam CapitalLogo Rio PrefeituraLogo Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Parceiros

Logo PUC RioLogo Projeto República UFMGLogo MobcomLogo Museu de Arte Moderna Rio de Janeiro

Realização

Logo Rio MemóriasLogo Baluarte CulturaLogo MINC Governo Federal
Pular para o conteúdo